sábado, 22 de março de 2008

A estudar (Psico)Fisiologia

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Assim é!

Acabo de ler o seguinte (na introdução de mais um capítulo):

"O caminho da vida é flexível, sinuoso e complacente."
Lao Tzu (500 AC)

Engraçado, não?!

Pelo menos, deu-me uma folgazinha entre nomes completamente tolos!

(nota: escrever "folgazinha" também me dá outra entrada, desta feita de rota de passeio:
Folgozinho! Aldeia de Viriato, Serra da Estrela...)

Uhm... pois sim, pois sim:
Vou trabalhar!

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sexta-feira, 21 de março de 2008

2º post num dia... a coisa está "séria"!

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Há já uns anos, por causa de escolhas de carreira (que ainda se está para ver onde me hão-de encaminhar... ☺ ) “abandonei” as preocupações acerca da formação de professores.
A verdade é que essa continua a ser a área que mais me aquece as vontades sempre que alguém me chama a opinar sobre aspectos que ali toquem. Ora ontem chegou à televisão a notícia (e o vídeo do YouTube, claro) da aluna do 9ºano e da professora de francês em “luta” por um telemóvel...
Ora muito bem... que me calha dizer sobre isto?
Que as escolas são cada vez menos Escolas e que os profissionais cada vez menos Professores e cada vez mais gente apenas... gente que se envolve pela via errada, gente que reage sem mais, gente que grita e berra em vez de parar para pensar, gente que lá vai, que por ali anda, que vai entrando triste todos os dias para sair ainda mais zangado quando o Sol cai...
Isto não é Escola!
Estas acções e estas “cenas” são, tão só, prova evidente do desrespeito de uns pelos outros. De falta de impressão de estar bem, de desejar estar, de vontade de crescer...
Deve ser a única constante em mim: creio que é pela Educação que se cresce e não tenho dúvidas que a Educação só vive se assente no respeito pleno de uns pelos outros.

Coisas como as deste filme são, mais que tudo o que foram escrevendo e dizendo por aí sobre como controlar “tais actos”, são sintoma de mal-estar profundo, de dores que não tinham tido oportunidade antes de se mostrar e vai de se trazerem em brados para alguém gravar.
Não me agrada nem um pouco que se tenha feito alarde de investigação que aponta para a repressão de atitudes destas como solução única para tais casos... Caramba! Mas que diabo de ideia é esta de apontar para soluções depois da coisa acontecida como única forma de as solucionar?? Convenhamos, se são acções para depois como podem ser solução?? São recurso, apenas! São não ter pensado antes, não ter previsto, não ter actuado para bem!

Falta é formação séria de professores...
Falta acção pedagógica!
Falta Psicologia do desenvolvimento.
Falta Estima. Respeito. Dialogo. Saber.
Falta o Gozo Imenso de viver a Escola de fio-a-pavio...
Falta Esperança... assim, a esperança que se traduz como Anima... como alma, como viço!


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– tenho de voltar –
– Quero Voltar!

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Gosto da Primavera

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Tenho amigos que andam “encantados” com o amor. ☺
Conheço muita gente que se empenha muito nesta coisa que não conheço e que dizem ser o amor.
Calculo que seja mais fácil cuidar dele para quem lhe sabe a face e lhe reconhece os meneios todos do rosto.

Deve haver gente, nas ilhas da vida, a quem os barcos aportam carregados de suspiros (doces) e canções doces, do Amor...
E depois, também vão existindo por aí destes, marinheiros de águas turvas, a quem o Amor toca como onda e se esvai feita nuvem de outras chuvas.

Deve ser verdade que o crescimento nos acontece, a nós, coisa humana, com dor.
O desamor, palpita-me, creio eu, estou cá de convicções, é capaz de ser a vitamina mais garrida dessa marcha de se ficar maior:
Ah que dói! Oh, se dói!
Mas deve ser, também isto, o tal colorido da vida:
E a gente vai. Por aí, pelos dias, noites fora.

Nalguma falésia nova um farol há-de brilhar – que de marinheiros se enche o mar – e de dores maiores já alguém há-de ter feito obra melhor.

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quarta-feira, 19 de março de 2008

à solta pela Tese...

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Erich Fromm na obra The Anatomy of Humam Destructiveness de 1973,
escreve um epílogo a que chamou Sobre a Ambiguidade da Esperança.
Nesse leitura é afirmada a convicção que o sujeito humano tem a

capacidade de se desembaraçar da “teia fatal de circunstâncias que ele próprio criou.”
Postulando que mudanças fundamentais são necessárias no que respeita a valores, finalidades e
sentido que se atribui à vida, na própria conduta individual.

Esta perspectiva assenta na certeza da urgência da acção consciente e realista de cada um.
Assenta na necessidade de um pensamento crítico associado a profundo apego à própria vida.

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Andar a escrever coisas destas também me faz rever tudo de todas as coisas...
ufff...
Não está fácil!
:)

(o título da obra é que me levou a pegar-lhe...
anatomia da destrutividade humana...
pois sim... ou
outras cores do "mau feitio!")
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