sábado, 11 de outubro de 2008

Será...

Será que as histórias para crianças lhes mostram que há solução para todos os problemas? Quero dizer, será que servem para dar pistas, conferir esperança, garantir saídas, escapatórias, alternativas?
Ouvi alguém dizer que as histórias de infância com dragões não foram escritas para dizer aos pequenitos que os dragões existem, pelo contrário! Servirão é para garantir que, por muito perigo que possa anteceder a solução, é possível derrotar aquele fogo, as patorras grandes e destruidoras, o medo e os medos...
Será que os contos para crescidos também trazem olhares novos sobre como dar a volta aos sarilhos maiores?


(Tenho de reler - mas desta vez no original - Great Expectations - de Charles Dickens, e The Phantom of the Opera - de Gaston Leroux que nasceu 100 anos antes de mim... como não os encontrei logo, resolvi experimentar outro... e dei de caras com Kenneth Grahame e The Wind in the Willows!  Que escreveu também The Reluctant Dragon e, lá está, nas histórias para crianças tudo é possível! ) 

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Aniversários, para contrariar ausências :)












anti-Viagem, contra-Partida...


Hoje é dia do sexto aniversário do filho da minha Amiga de sempre...
Completa-se hoje um mês de ausência escrita aqui neste sítio.
Ausência da minha escrita, aqui, neste canto.
As ausências são-nos tristes.
Mas há-as que só são aparentes:
As impressões de não ter ou não estar com quem, onde e quando nos apetece.
As certezas que são, afinal, dúvidas tolas que tinham sido angústias:
Sim, a Escola está a ir bem e o miúdo melhor ainda, lá nela, nessas andanças de aprender e resolver trabalhos frescos, em casa.

As angústias, queira toda e qualquer entidade que assim o queira, hão-de dar lugar à calmaria... digo eu, que nem percebo nada de transcendências.
Transcenda-me eu, se caso for.
Continuo a gostar mesmo é do verbo Ir.
e Fico.
O que gosto mesmo é de 
Ficar.

(Cansa pensar todos os dias... a partir do que cansa viver sempre,
como dizia o poeta)