sexta-feira, 21 de março de 2008

Gosto da Primavera

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Tenho amigos que andam “encantados” com o amor. ☺
Conheço muita gente que se empenha muito nesta coisa que não conheço e que dizem ser o amor.
Calculo que seja mais fácil cuidar dele para quem lhe sabe a face e lhe reconhece os meneios todos do rosto.

Deve haver gente, nas ilhas da vida, a quem os barcos aportam carregados de suspiros (doces) e canções doces, do Amor...
E depois, também vão existindo por aí destes, marinheiros de águas turvas, a quem o Amor toca como onda e se esvai feita nuvem de outras chuvas.

Deve ser verdade que o crescimento nos acontece, a nós, coisa humana, com dor.
O desamor, palpita-me, creio eu, estou cá de convicções, é capaz de ser a vitamina mais garrida dessa marcha de se ficar maior:
Ah que dói! Oh, se dói!
Mas deve ser, também isto, o tal colorido da vida:
E a gente vai. Por aí, pelos dias, noites fora.

Nalguma falésia nova um farol há-de brilhar – que de marinheiros se enche o mar – e de dores maiores já alguém há-de ter feito obra melhor.

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