
anti-Viagem, contra-Partida...
Hoje é dia do sexto aniversário do filho da minha Amiga de sempre...
Completa-se hoje um mês de ausência escrita aqui neste sítio.
Ausência da minha escrita, aqui, neste canto.
As ausências são-nos tristes.
Mas há-as que só são aparentes:
As impressões de não ter ou não estar com quem, onde e quando nos apetece.
As certezas que são, afinal, dúvidas tolas que tinham sido angústias:
Sim, a Escola está a ir bem e o miúdo melhor ainda, lá nela, nessas andanças de aprender e resolver trabalhos frescos, em casa.
As angústias, queira toda e qualquer entidade que assim o queira, hão-de dar lugar à calmaria... digo eu, que nem percebo nada de transcendências.
Transcenda-me eu, se caso for.
Continuo a gostar mesmo é do verbo Ir.
e Fico.
O que gosto mesmo é de
Ficar.
(Cansa pensar todos os dias... a partir do que cansa viver sempre,
como dizia o poeta)
7 comentários:
A ausência da presença dói(-nos) mais do que a presença da ausência, que acaba apenas por (nos) cansar.
É bem verdade, jrd! Bem verdade.
(e como conheço essa impressão... das duas, na verdade)
E ando cansada desta segunda que podia assim não ser.
Isto só vale a pena sem se cansar!
Gosto destas letras...
Bem regressada, aqui!
Beijinhos
Freud é que sabia! Todas as alusões a ausências e presenças ausentes são, no fundo, no fundo, ausência de sexo. Todos temos um sexo, mas saber o que fazer com ele é que passa a ser uma angústia, à medida que os anos se aproximam e as oportunidades de sexo se afastam de nós.
Começo a habituar-me a vir aqui. Gosto de assuntos enigmáticos e reflexivos e neste blog isso está muito presente. É pena que seja visitado por tão poucos, pois, havendo 5 mil e tal blogs de Coimbra, este parece-me o melhor de todos. Apareçam para se conversar mais e melhor, combinado?
Não compreendo porque é que éme não aparece mais aqui. São as ausências prolongadas que motivam os esquecimentos prolongados. Não deixes isso acontecer, ok?
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