sábado, 11 de outubro de 2008

Será...

Será que as histórias para crianças lhes mostram que há solução para todos os problemas? Quero dizer, será que servem para dar pistas, conferir esperança, garantir saídas, escapatórias, alternativas?
Ouvi alguém dizer que as histórias de infância com dragões não foram escritas para dizer aos pequenitos que os dragões existem, pelo contrário! Servirão é para garantir que, por muito perigo que possa anteceder a solução, é possível derrotar aquele fogo, as patorras grandes e destruidoras, o medo e os medos...
Será que os contos para crescidos também trazem olhares novos sobre como dar a volta aos sarilhos maiores?


(Tenho de reler - mas desta vez no original - Great Expectations - de Charles Dickens, e The Phantom of the Opera - de Gaston Leroux que nasceu 100 anos antes de mim... como não os encontrei logo, resolvi experimentar outro... e dei de caras com Kenneth Grahame e The Wind in the Willows!  Que escreveu também The Reluctant Dragon e, lá está, nas histórias para crianças tudo é possível! ) 

12 comentários:

mfc disse...

As histórias para adultos são diferentes, porque já não acreditam em finais felizes!

jrd disse...

Infelizmente nas histórias para adultos, só o lado mau do possível, é possível...

Sr. Jeremias disse...

e depois há as histórias para crianças que os quase-adultos ainda vão lendo.

alice no país das maravilhas na semana passada, nem de propósito...

(e os dragões cuspidores de fogo existem mesmo.)

Manuel Veiga disse...

andam por aí a contar-nos umas "histórias da carochinha". disso tenho a certeza e "não" me sinto culpado... rss

beijos

Lúcia disse...

Éme: escreve de forma simples e sintética um tema que levava longe, longe, na conversa...
Interessante ponto de partida.

Mar Arável disse...

De FACTO OS CÃES NÃO DORMEM

Expressividade disse...

Boa reflexão. Só mesmo de uma psicóloga (do desenvolvimento).
Mas os dragões contados às crianças, são apenas os monstros que existem nos medos dos adultos, que os dragões dos adultos, não têm olhos tão vermelhos, escamas tão repelentes, fogo tão abrasador nem línguas tão bífidas, mas são muito mais destruidores das personalidades, tornando os adultos em seres pérfidos que receiam que a geração que se lhes vai seguir, venham mais dotados de honestidade e valentia, afirmando-se como os genuínos representantes da espécie humana, coisa que os adultos, até hoje, não conseguiram ser!

Expressividade disse...

Pelo que vejo, não vale a pena deixar comentários, pois o blog parece estar abandonado...entregue aos dragões, o que quer dizer, entregue a nada, pois os dragões só estão na cabeça de quem os inventa, até de forma pouco criativa, não sei porque é que abordaram o tema, se não queriam aprofundá-lo!

batista disse...

resposta pra tudo? certamente, não. contudo, que estimula a imaginação para que se parta em busca de respostas, aí já é outra coisa, rss!
histórias, histórias... infantis ou não, a nos acompanhar. histórias que ouvimos ou criamos, sempre, sempre.

um abraço fraterno, Amiga... e um bom domingo! rss!!

Leonor disse...

ola eme
venho agradecer-te o excelente comentario que me deixaste lano sitio.

quanto a literatura infantil... ela é muito recente. recente no sentido de pensar que os primeiros livros de literatura nao eram escritos a pensarem nas crianças.

mas tu sabes isto tao bem como eu.

se as "hsitorias" para adultos nos dao outras perspectivas?

a mim dão. este ano descobri benedetti á força quando uma colega me colocou "treguas" nas maos e disse: lê e faz um intervalo nas pedagogias.

beijinhos

Judite Castro disse...

Os originais podem ser encontrados:

Great Expectations - de Charles Dickens:

TEXTO: http://www.gutenberg.org/etext/1400


AUDIO: http://www.gutenberg.org/etext/8608


The Phantom of the Opera - de Gaston Leroux:

http://www.gutenberg.org/etext/175

BOAS LEITURAS

Manuel Veiga disse...

beijos