domingo, 7 de outubro de 2007

dia de acordar

A carta que queria ser capaz de escrever é esta.
Uma linha infindável de letras e ideias e palavras que me contem nova, que me digam e digam de mim... melhor.
Sou um desastre a lidar com o tempo. Sou uma lástima a combinar-me a mim e aos dias. Sou péssima contadora de sequências lógicas da vida. Misturo tudo e perco-me (tantas vezes) de mim.
Este desejo de acordar tem sido demorado. Esperado. Longo. Cansado. Está doente mas em luta. Está triste mas a procurar luz. Está fragilizado mas decidido a aguentar o embate... oh... e se o murro vai ser duro!
Quero Acordar.

Hoje, finalmente, percebi que tenho de acordar. Quero Acordar.
Se isso significa que tenho de deixar tudo para trás, deixarei. Se isso significa que tenho de largar tudo que me mantém, largarei. Se isso obriga a ver-me sozinha de todos mas, até que enfim, comigo... assim serei.
Chega!
Hoje é dia de acordar!

1 comentário:

Sr. Jeremias disse...

Um café, não um café, mas um café. Daqueles que não se bebem, mas se sentem, daqueles que acordam não o corpo mas sim a alma.